Ok, agora que eu estou vendo que esse blog até recebe algumas visitas (comecei a olhar mais de perto o painel do WordPress), resolvi voltar a atualizar. No último post eu falei um pouco sobre a minha última viagem ao Uruguai, mas foquei só em Colônia de Sacramento. Agora vou resumir um pouco das minhas impressões na segunda passagem por Montevidéu.
Dessa vez a viagem não foi 100% turismo. Uma das ideias que estão vagando pela minha mente no momento é de cursar um mestrado em Montevidéu e eu aproveitei os dias para ver se realmente valia a pena fortalecer a ideia. E sim, vale.
No Museu Pedagógico, vi um pouco da história da educação no país. Desde uma série de castigos aplicados nos alunos há alguns séculos, até as revoluções no final do século XIX. Hoje, o ensino uruguaio além de ser gratuito, deve ser independente de religiões (inclusive nas escolas particulares). O que faz com uma religião não se sobressaia em relação às demais e todas as crenças são respeitadas por igual, já que ninguém acaba sendo influenciado no ambiente escolar a acreditar somente em uma doutrina (como ocorre no Brasil, por exemplo).
No dia seguinte, visitei o Museo de Historia del Arte (MuHAr), que fica junto à prefeitura. Não sei como não visitei esse lugar na outra vez que eu fui. É bem fácil de achar e muito bacana, com itens das culturas egípcia, grega, romana, latino-americana e muitas outras. E no último dia circulando por Montevidéu eu visitei o Palácio Legislativo, que fica meio longe do centro, diga-se de passagem.
Nessa minha segunda visita pela cidade, mais uma vez me chamou a atenção o sentimento de segurança que temos ao caminhar pelas ruas. Na frente do palácio da presidência, por exemplo, só têm dois guardas. E a única função deles é dar informações para os turistas. Descobri esses dias que o Uruguai é o segundo país mais seguro das Américas (só perde para Cuba) e pude confirmar isso durante a viagem.